Sistemas Comunitarios de Alerta de Riesgo de Desastres Asociados a Inundaciones y Deslizamientos: Aspectos Teóricos y Metodológicos

Victor Marchezini, Caroline Mourão, Graziela Scofield, Daniel Metodiev, Selma Silva Leite Flores


DOI: https://doi.org/10.55467/reder.v4i2.49

Resumen


Uno de los desafíos de la ciencia de los desastres es encontrar puntos de contacto entre las áreas de conocimiento –enfoque interdisciplinario– y ser transdisciplinario, esto es, involucrar actores no académicos en la creación y ejecución de la investigación científica, en la coproducción del conocimiento. La formulación de los sistemas de alerta centrados en la población es uno de los desafíos de investigación propuestos por las Naciones Unidas en el Marco de Sendai para la Reducción de Riesgo de Desastre 2015-2030. El objetivo de este trabajo es presentar aspectos teóricos y metodológicos interdisciplinarios para la formulación de sistemas comunitarios de alerta temprana asociados al riesgo de desastre por inundaciones y deslizamientos de tierra. A partir de una investigación bibliográfica y de investigación en terreno desde un abordaje cualitativo en Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil, compartimos algunos resultados de un taller sobre sistemas comunitarios de alerta. Los resultados destacan ciertas lagunas de conocimiento para el mejor entendimiento sobre lo que significa un sistema comunitario de alerta, los elementos del sistema, y como formular propuestas de implementación, entre otros.


Palabras clave


Sistemas de alerta temprana, Base comunitaria, Conocimiento transdisciplinario, Protección civil, Brasil

Texto completo:

PDF

Referencias


Basher, R. (2006). Global early warning systems for natural hazards: Systematic and people-centred. Philosophical Transactions. Series A, Mathematical, Physical, and Engineering Sciences, 364(1845), 2167-2182. https://doi.org/10.1098/rsta.2006.1819 

Bourdieu, P. (2004). O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Buarque, C., Ferreira, L. da C., Jacobi, P. R., Sobral, M. do C., Sampaio, C. A. C. & Fernandes, V. (2014). A interdisciplinaridade e o enfrentamento aos desafios da sustentabilidade. Sustentabilidade em Debate, 5(1), 183 -195. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v5n1.2014.10688 

Brasil. (2013). Portaria Conjunta 148 de 2013 – ANA, CEMADEN, CENAD, CPRM. Disponível em:   https://www.jusbrasil.com.br/diarios/64473775/dou-secao-1-24-12-2013-pg-58 

CPRM. (2012). Ação emergencial para delimitação de áreas em alto e muito alto risco a enchentes e movimentos de massa: Nova Friburgo, RJ. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/20293  

CPRM. (2020a). Setorização de risco geológico. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Prevencao-de-Desastres/Setorizacao-de-Risco-Geologico-5389.html

CPRM. (2020b). Sistema de Alerta de Eventos Críticos. Disponível em: https://www.cprm.gov.br/sace/index_manchas_inundacao.php

Cemaden. (2019). Plano Diretor. Disponível em: http://www.cemaden.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/Plano_Diretor_CEMADEN_2019-2022.pdf

Cemaden. (2020). Projeto Cemaden Educação. Disponível em: http://educacao.cemaden.gov.br

Dávila, D. (2016). Sistemas de alerta temprana ante inundaciones en América Latina. Lima: Soluciones Prácticas.

Defesa Civil de São Bernardo do Campo. (2015). #FiqueAlertaSBC. Disponível em: https://www.facebook.com/prefsbc/photos/a.744421252275421/887113018006243 

Demaría, M. (2015). Incendios forestales en Córdoba: enseñanzas hacia la reducción de riesgo de desastre. En J. Viand & F. Briones (Eds.), Riesgos al Sur. Diversidad de riesgos de desastres en Argentina (pp.113-124). Buenos Aires: Imago Mundi.

Dombrowsky, W. (1998). Again and again: is a disaster we call a “disaster”? En E. Quarantelli (Ed.), What is a disaster? Perspectives on the question (pp. 19-30). Abingdon: Routledge.

Garcia, C. & Fearnley, C.J. (2012). Evaluating critical links in early warning systems for natural hazards. Environmental Hazards, 11(2), 123-137. https://doi.org/10.1080/17477891.2011.609877

Floriani, D. (2000). Diálogos interdisciplinares para uma agenda socioambiental: breve inventário do debate sobre ciência, sociedade e natureza. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 1, 21-39. https://doi.org/10.5380/dma.v1i0.3055

Freitas, L.E. & Coelho Netto, A.L. (2016). Reger Córrego Dantas: uma ação coletiva para enfrentamento de ameaças naturais e redução de desastres socioambientais. Ciência & Trópico, 40(1), 165-190.

IBGE. (2013). Censo demográfico 2010: aglomerados subnormais, informações territoriais. Rio de Janeiro: IBGE.

IBGE. (2018). População em áreas de risco no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101589 

Kelman, I., & M.H. Glantz. (2014). Early warning systems defined. En Z. Zommers & A. Singh (Eds.), Reducing disaster: Early warning systems for climate change (pp. 89–108). Dordrecht: Springer.

La Red. (1992). Agenda de Investigación y Constitución Orgánica. Disponível em: http://desenredando.org/public/libros/1992/agenda/AgendaDeInvestigacion-1.0.0.pdf 

Macherera, M., & M.J. Chimbari. (2016). A review of studies on community based early warning systems. Jàmbá: Journal of Disaster Risk Studies, 8(1), a206. https://doi.org/10.4102/jamba.v8i1.206

Marchezini, V. (2014). Processos de recuperação em desastres: discursos e práticas. São Carlos: RiMa. Marchezini, V. (2015). Redução de vulnerabilidade a desastres: dimensões políticas, científicas e

socioeconômicas.Waterlat-Gobacit Network Working Papers, 2, 82-102.

Marchezini, V., R. Trajber, D. Olivato, V. Muñoz, F. Oliveira Pereira, & A.E. Oliveira Luz. (2017a). Participatory early warning systems: Youth, citizen science, and intergenerational dialogues on disaster risk reduction in Brazil. International Journal of Disaster Risk Science, 8(4), 390-401. https://doi.org/10.1007/s13753-017-0150-9 

Marchezini, V., L. Londe, T. Bernardes, R.S. Conceição, E.V. Santos, S.M. Saito, L. Soler, A.E.P. Silva, et al. (2017b). Sistema de alerta de risco de desastres no Brasil: Desafios à redução da vulnerabilidade institucional. En Marchezini, V. Wisner, B., Londe, L.R. & Saito, S.M. (Eds.), Reduction of vulnerability to disasters: from knowledge to action (pp.287–310). São Carlos: Rima Editora.

Marchezini, V., F.E.A. Horita, P.M. Matsuo, R. Trajber, M.A. Trejo-Rangel, & D. Olivato. (2018). A review of studies on Participatory Early Warning Systems (P-EWS): Pathways to support citizen science initiatives. Frontiers in Earth Science, 6, 184. https://doi.org/10.3389/feart.2018.00184 

Marchezini, V., Mendonça, M. B., Sato, A. M., Rosa, T. S. & Abelheira, M. (2019). Educação para Redução de Riscos de Desastres: Experiências Formais e Não-Formais no Estado do Rio de Janeiro. Anuário do Instituto de Geociências, 42, 102-117.

Mendonça, M.B. & Valois, A.S. (2017). Disaster education for landslide risk reduction: an experience in a public school in Rio de Janeiro State, Brazil. Natural Hazards, 89(1), 351-365. https://doi.org/10.1007/s11069-017-2968-2 

Mendes, R.M., Valério Filho, M., Bertoldo, M.A. & Silva, M.F. (2015). Estudos de limiares críticos de chuva deflagradores de deslizamentos no município de São José dos Campos (Brasil). Territorium, 22, 119-129. https://doi.org/10.14195/1647-7723_22_8 

Meted (2020). Education and Training. Disponível em: https://www.meted.ucar.edu/hydro/precip_est/part1_measurement/navmenu.php?tab=1&page=1-3-0&type=flash 

Perry, R.W. (2018). Defining disaster: An evolving concept. En Rodriguez, H., Dooner, W. & Trainor, J.E. (Eds.), Handbook of disaster research (pp.3–22). Cham, Switzerland: Springer.

Rocha, V. & Freitas, C.M. (2017). Vulnerabilidade socioambiental e o papel dos Agentes Comunitários de Saúde na redução de risco de desastres no morro da Babilônia - Rio de Janeiro, Brasil. En Marchezini, V. Wisner, B., Londe, L.R. & Saito, S.M. (Eds.), Reduction of vulnerability to disasters: from knowledge to action (pp.461-476). São Carlos: Rima Editora.

Romero, G. & Maskrey, A. (1993). Como entender los desastres naturales. En Maskrey, A. (Ed.), Los desastres no son naturales (pp.6-10). Cidade do Panamá: La Red.

Metodiev, D., Andrade M., R.M., Mendes, R.M., Moraes, M., A.E., Konig, T., Bortolozo, C.A., Bernardes, T., Luiz, R., A.F. & Coelho, J., O.M. (2018). Correlation between rainfall and mass movements in North coast region of Sao Paulo state, Brazil for 2014 – 2018. International Journal of Geoscience, 9(12), 669-679. http://doi.org/10.4236/ijg.2018.912040 

Ministério das Cidades/Instituto de Pesquisas Tecnológicas. (2004). Treinamento de Técnicos Municipais para o Mapeamento e Gerenciamento de Áreas Urbanas com Risco de Escorregamentos, Enchentes e Inundações. Apostila de treinamento. 73p.

Santoro, J., Mendes, R.M., Pressinotti, M.M.N. & Manoel, G.R. (2010). Correlação entre chuvas e deslizamentos ocorridos durante a operação do plano preventivo de defesa civil em São Paulo, SP. En Anais do Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental (pp. 1-15). São Paulo: Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental.

Saito, S.M., G.R.T. Lima, & M.C.A. Dias. (2019). Evaluation by the end-users of disaster risk warnings in Brazil. Sustentabilidade em Debate, 10(2): 38-53. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v10n2.2019.24908 

Sipam. (2020). Sistema Integrado de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico. Disponível em: http://hidro.sipam.gov.br 

Sedec. (2020). Sistema de Informações sobre Desastres. Disponível em: https://s2id.mi.gov.br/ 

Silva, I.V.M. (2019). Vulnerabilidade institucional do setor saúde a desastres no município de Nova Friburgo. Dissertação (mestrado em saúde pública). Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz.

Tatizana, C., Ogura, A.T., Cerri, L.E.S. & Rocha, M.C.M. (1987). Modelamento numérico da análise de correlação entre chuvas e escorregamentos aplicado às encostas da Serra do Mar no município de Cubatão. En Anais do Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia (pp. 237-248). Cubatão: Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia.

Thiollent, M. (1985). Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez.

Trajber, R. & Olivato, D. (2017). A escola e a comunidade: ciência cidadã e tecnologias digitais na prevenção de desastres. En Marchezini, V. Wisner, B., Londe, L.R. & Saito, S.M. (Eds.), Reduction of Vulnerability to Disasters: from knowledge to action (pp.531-550). São Carlos: Rima Editora.

Wilches-Chaux, G. (1993). La vulnerabilidad global. En Maskrey, A. (Ed.), Los desastres no son naturales (pp.11-41). Cidade do Panamá: La Red.

Wisner, B. (2016). Vulnerability as concept, model, metric, and tool. En Oxford Research Encyclopedia of Natural Hazard Science. http://doi.org/10.1093/acrefore/9780199389407.013.25 

Wisner, B., J.C. Gaillard, & I. Kelman. (2012). Framing disaster: Theories and stories seeking to understand hazards, vulnerability and risk. En Wisner, B., Gaillard, J.C. & Kelman, I. (Eds.), The Routledge handbook of hazards and disaster risk reduction (pp.18–34). London: Routledge.

Ximenes, E.F. (2018). Gestão de riscos de desastres: reflexões a partir de sistemas de alerta e alarme de base comunitária. Tese (doutorado em geografia). Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense.

 


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.